“Sonho meu,
sonho meu,
vai buscar quem mora longe,
sonho meu...”
Despertou-me entoando uma canção, lancei mão dos afazeres do lar.
Parei e fiquei observando...
Dono uma voz arrebatadora de tão grossa, tipo um brucutu, me fez desejar com ânsia, embriagada com a saudade de algo que não era uma lembrança minha; que a moça a quem ele estava a prantear ao invés daquela, essa desejada criatura, bem que poderia ser eu.
Sandra Frietha
São Paulo, 27 de Novembro de 2012.
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