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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


geração INfeliz

Liturgia distinta
Capítulos por ainda revelar.
Princípio atômico
Do cóccix ao tronco.


Alheia ao contato de iminentes desejos,
Adventos de bites, 
Sou prisioneira na frente de um aparelho que eu deveria controlar.

Sexo aquático
Ah, desejos quem dera poder precede-los!
Não, não ansiei a mentira plausível, apenas quisera apaziguar por entre as pernas a semente que inflama e a guerra faz estourar.
Flexões iguais aos filmes vanguardistas, minto. Vulgar, quis imitar.
Posições descabidas, sexo de frigida, uma boneca inflável se viu no espelho triunfar.

Vivemos menos do meio
Sorrimos buscando apelo
De um tal qual igual a mim, o olho aclama uma verdade estranha,
E a mente faz somas indivisíveis de se calcular.

É Preciso sair, respirar novo ar.
Estar por completo com um outro, trocar caricias  sem se preocupar com a noticia que a manchete divulgará, ou com a roda das vantagens que se quer difamar.

Violeta efêmera planta alheia a meu lamentar...
Desprender-se de conceitos que no meu velo irriga a sorte de se distanciar
Viver o inteiro que essa geração pretenciosa quer me roubar.




Sandra Frietha
São Paulo, 16 de Janeiro de 2013.





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