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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Fadado ao Fracasso




Já era sem tempo
Por onde andou?
Pra você é sempre assim
Tanto faz como fez
Tudo  é perfeito, sempre do seu jeito
Tem certeza que não há medos?

Resto ambulante que sou
Vago em passos calmantes
Em trajes de restos dispersos
Restos incertos

Do copo a última gota já não há mais pudor
Protesto o verbo
Que sem pena de mim
Quer me no inferno

Assim como o  prisma que detona a rima
Você me falta
Exaltando a calma
Nos momentos sem luz
Ela pede descanso
A loucura a rodeia
Sorrateira como serpente
Faz sua ronda a procura em trair

Gosto dos insanos cuja percepção é prisioneira de sua ambição
Egos inflados
Falidos
Erguidos no chão
Pulhas em ruínas,
Cuja ruptura
O homem se torna toda uma ilusão
Do caos e de loucura
O ser humano subjuga-se






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