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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Sobre o que ainda não havia Escrito





Game over
Eu e um outro
Surpreenderia- me desde o inicio

Um lance rolando
Algo acontecia
E qual  motivo mesquinho, medíocre
Por navalha viu-se  interrompido
Tirado me foi o direito
Como abobada suspensa em hastes de um naufrago (...)
“SER FELIZ”
 Por um momento ou amontoados de dias, mas feliz.
Esse era o objeto que causara a sangria do abominável desejado
Subtendido  ficara o recado
bastou o recuso sim
Dele
de mim.
Em conto da carochinha, quem acreditaria?
Uma odisseia feliz, não  é para toda vida
Fizemos a gentileza de nos roubar o precioso segundo
Apoiamos juntos o machado  impedindo a  raiz  louca num gozo lento, profano, profundo em ternura exalar a vida em flor
Dos restos de cigarros no cinzeiro, guimbas e  cinzas lancei sobre o cabelo da escova gordurenta que repousava sobre a pia do mal trajado banheiro.
Dissimulei a morte
Temi o prazer do que é fácil
Sendo presa,  me imaginei  prostrada ante  mensagens e apelos publicitários
Abominaria também a busca desse ideal se  houvesse vida além do ser
A insistência  negligenciava  a aventura  que é o dia a dia
Lançaram- me um sorriso,  preferi o  irreal
Sendo aprisionada por uma fotografia 3x4 num álbum de família
depositado foi numa caixinha a  resposta em alfinetadas terapêuticas:
E agora, e esse  tesão?  Esse amor louco, o que fazer?  Se ser temerária que sou,  dou vazão a solidão?
Partilharia esse bem que me incendeia
Com o primeiro que avistasse,
mas
Se  vultos não andassem a minha espreita...
Vi em meio a fumaça que preenchia o espaço da última xicara de café a oportunidade de  ser ( ) humano transformar o que antes parecia  beleza em lacrimosas a esfera
 Corri e uma frieza preservada em filtro solar dissimulou  os sinais,
 de certo não conseguiria embalsamada em teorias  de um cardápio de fast food, onde o que importa é o mito do quadro de um gráfico atrás da porta berrando em  prazer as vendas do dia
“O homem se vê entre os  devaneios do choque cotidiano de corpos ocos e sentimentos rasos”
Li isso num filme pornô dublado.
Achei engraçado
E eu que achara  bacana,  o moderno num vanguardismo


Entre quatro num quarto,  um questionava e o outro apontava o tardar congelado
Tentamos, e foi  melhor  o óbito a carta do divórcio
Agora agonizam sem a  proteção apaziguadora do ônus da dor
Se entregaram entre tantas viagens
Até um cão farejador reclamaram a capsula perdida 
Já era tarde
Se desculpar foi o inevitável
Na hora o silêncio interrompeu o grito não dito
Como uma tola desvairada, tive por  minha  melhor defesa,  o silêncio.
Em direções opostas, parados um em frente ao outro,  soluçaram sobre os votos do lamento
O fracasso cedeu no ralo
Um doce engano...
Não fomos sinceros

O lobisomem em corpo santo  e a tímida profana









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