Ouvi dizer que quando as duvidas se chocam com as
respostas e tudo se torna nítido, esta próximo o fim. Que assim seja! Num
período de três anos, já não tenho duvidas que o vilão da história é o
exercício continuo da atividade que exerço. Algumas de minhas poesias até levam
esse enredo. Iniciei esse texto por causa de algumas figuras que me rodeiam.
Fim de ano. Fim de mais um ciclo. Existem pessoas,
denominadas "amigos" que sem sabê-lo, insistem em fazer parte da
nossa vida. Estão lá! Entre altos e baixos, sucumbi ao mínimo este ano. Algo
tolerável seria a média, mas eles não se preocupam com status, se a convulsão é
paliada contraria aos fatos de sua conta bancária. A isso, não costumam dar
crédito. Simplesmente chegam e sem nenhuma explicação plausível, pois seria o
correto, enraizam. Aproveitei o dia para desempenhar um dos meus piores papéis:
a jardinagem. Comprei um vaso e taquei a planta dentro. Resolvido mais um
problema. Sem vontade alguma, não que não goste, dizem até que meu tempero é
bom, mas perdi a prática de enfrentar o fogão, coisas de quem mora sozinha. Mas
ok! O espaço esta aqui, que venham a cambada ou parte.
Conforme o tempo, tenho sentido mais distante o
significado dessas datas comemorativas, talvez sejam os anos que vão se somando
ou a degradante situação do homem e seus desmandos? Ainda não pensei bem sobre
o que é real em tudo isso. Apenas sei que os dias caminham estranhos e entre
perdas e danos, o resultado desse ano foi lucro pra mim. Mesmo com as
peripécias do dia a dia que insistem em nos afastar, eles, os queridos e amigos
se fizeram presentes. Acredito que o “Santo Graal” contemplará num mundo
futurista, os que souberem se relacionar nessa ficção conhecida “tempo de
vida”. Sei também que não falo sobre um novo mandamento. As guerras tem sido
testemunhas das controvérsias e oposições que levam a tantos lamentos...
Preciso ir. Vou até uma "drugstore" quem sabe encontrar o antidoto
que finde essa estupida gástrica combustão.
Comentário postado no site Recanto das Letras
ResponderExcluir22/12/2014 13:10 - Joel de Sá
Uma bela e consistente reflexão. Abraço, poetisa.