[Entre os dias 23 a 30/12/13
numa contagem semanal
dos 100 poemas eróticos mais
lidos
do site Recanto das Letras,
estes versos
angariou a 1ª posição]
[Sinto-me um pássaro quando inicio a escrita]
O estrondo causara tremedeira na escrivaninha, notara pelo
balanço da agua dentro do copo.
- Quem apagou a luz? Dizia a voz grossa e um tanto nervosa.
- Esqueceu? Você não pagou a conta.
- Puta que o pariu! Só agora você me avisa?
Silêncio no quarto que em poucos passos se media.
- Você some, me deixa e ainda quer brigar comigo? Eu tinha até a
grana, mas de propósito não paguei. Trabalho durante o dia e demais, a noite
foi feito para dormir. Pra mim está perfeito repousar a meia luz (referindo-se
a luz vinda da rua)
- Ok! Então é assim?
- É. Onde você esteve?
- Por ai?
- Quero saber onde? Com quem? E, onde você arrumou grana? Já que
andou chorando até mesmo para a podre dona Francisca sua tia. Querendo enfiar a
mão na aposentadoria da velhinha.
Do banheiro onde estava, Robert, um alemão de um metro e oitenta
segue ao quarto em direção a Angélica.
- Estive por ai, sozinho. Precisava pensar no que vou fazer de
minha vida e a grana, fiz uns trampos e a única coisa que sabia é que não podia
voltar ainda. Você não entende? Você me
sufoca caralho! Mas a merda é que quanto mais longe de você seguia, o nó mais e mais se apertava. Por isso voltei.
- Não entendi porra nenhum. Do que você esta falando?
- O que você não entendeu Angélica?
- Teu silêncio nesses dias Robert. A cada noite indo sozinha pra cama, me
perguntava será que ele ainda me ama,
vai voltar? Ou tudo isso foi uma mega ilusão que encenamos onde o único
protagonista era eu por viver num mundo de Alice e você um fantasma projetado
por uma mente cheia de grilos, doente a espera do príncipe e sua lança imensa
entre as pernas?
- Para! Já vai começar a devanear? Saí! Caí fora porque precisa.
Você pensa que o único sentimento do homem esta no pinto. Trepar faz bem, sempre! Mas você apareceu em
minha vida. Com isso descobri outro musculo que pulsava, caralho! Não aceitei
mesmo essa situação. Desejei ardentemente
não voltar. Gosto de ser livre, só assim tenho as rédeas em minhas mãos.
- Idiota!
- Porque idiota?
- Confessa, você não via a hora pra dar pra mim. Confessa, você
sentiu falta do meu caralho?
Horas antes num bar qualquer
- Oi, que refrigerante você tem?
- Laranja, uva, guaraná
- Me dá um guaraná.
Carlos se aproxima na direção de Angélica.
- Como vai Angélica? Só de boa?
- Só de boa! Por hoje chega de labuta. E você tá vindo de onde?
- Tô de férias. Acabo de voltar de viagem. Tava em Poços de Caldas.
Nada interessante por lá, mas deu pra curtir e descansar.
- Você sempre gata. Pena que nunca me deu bola.
- Deixa disso. Você sabe muito bem que estou num lance com o
Robert.
- E por falar em Robert, cadê ele?
- Por ai.
Angélica olha para aquele homem e faz um convite. Tá a fim de ir
lá em casa? Se arrependeu depois que as palavras saíram, mas não desfez a
proposta.
-Pode ser. O que tem lá de bom?
Terá eu, serve?
Só se for agora!
Borá!
No caminho conversas triviais foram lançadas fora. Em frente ao
prédio ela pede que ele a espere. Carlos não entendeu muito bem pra que, mas
obedeceu. Angélica retira o celular da
bolsa e faz uma ligação.
- Tudo bem, podemos subir.
No prédio não havia elevador e nesse subir os lance de escada,
Carlos se atreve a enfiar as mão por entre sua saia. Ela não rejeita e para para
que ele a acaricie melhor. A mão dele apertava sua bunda e quando ia afastando
a calcinha pra atolar o dedo em sua buceta ela diz:
- Aqui não! Esperemos.
Faltava só mais um lance de escada quando Carlos a puxa para
perto de si e enfiando as mãos por entre sua blusa, levanta e afasta o sutiã e começa a chupa-los, os seios, ali.
Nessa hora Angélica já perdera o controle da situação, deixando aquele homem
tocar a úmida e encharcada peça tão cobiçada.
Sussurrando no ouvido de Carlos rendida de tanto tesão, aponta e
diz a ele:
- Os vizinhos, melhor entrarmos.
Chegam em frente a porta. Ela vendo o pau duro, vira-se para ele
e empina a bunda.
- É todo seu.
Abre a porta, eles entram e do outro lado da porta, ali mesmo
retornam ao roça, roça.
Ela desbotoa a calça dele, abre o zíper, levanta a saia, afasta
a calcinha e diz a ele vem, vou fazer ele sumir
Carlos sem dó, teso, com o pau latejando a rasga por
inteiro. Angélica em delírio começa murmurar
palavras digna de puteiro.
- Assim, assim... se você
parar te mato!
- Sabia que te comeria um dia. Tá gostoso né sua vadia?
Ele a puxa para a cama e de frente para ela, Angélica diz que nessa posição não.
- De quatro no rabo quero sentir o teu jato. Mas faz com jeito.
Carlos passa o dedo em
volta do orifício digno de todo respeito.
Se aproxima e com a língua inicia uma tormenta. Vendo que ela esta louca
de desejo, inunda-a com sua saliva.
Angélica implorando pede para que ele não se demore e ele a
fode. Em voz alta ela murmura:
Tem que ser muito macho pra dá o rabo, dói pra caralho!
Calma, vou mais devagar. Carlos que não é bobo não iria perder a
oportunidade. E lentamente prossegue o
vai e vem .
Gritos, gemidos, palavras desencontradas, cheiro de sexo no ar. Ambos
possuídos pelo instinto que por um bem divino não deixou apenas para procriar. Sim,
deus deixou ao homem a dadiva de ir ao céu e voltar.
- Eu vou gozar ela dizia
- Goza no meu pau, mulher safada. Morena gostosa!
Angélica expressa suntuosamente gozei ca-ra-lho!
Carlos sorri e se esgota dentro daquele rabo, lançando nele todo
o jato.
Cada um cai para um lado da cama ela pede para ele se vestir e
partir. Em nenhum momento Carlos retrucou, pois compreendia que Robert poderia aparecer a qualquer momento.
Angélica acompanha Carlos
até a porta e diz:
-Nos vemos.
-Ok. Até!
- O que você disse Robert?
- Você entendeu muito bem. Esta me fazendo esse monte de
perguntas, porque estava com saudades de mim ou melhor dizendo, do meu pau.
- Deixa pra lá você esta aqui, isso é o que importa.
Robert se ajoelha em frente a Angélica, passa a mão por entre
suas pernas e vendo que ela esta sem calcinha, começa a chupa-la.
Angélica pensa:
Homem é tudo corno mesmo! Parece até viado, quando pressentem outro caralho, voltam
correndo pra mulher desprezada. Gostam de sentir na buceta o gosto da porra de
outro macho!
Fim.
Comentário enviado por um admirador por e-mail
ResponderExcluirOlá, bela poetisa
Li seu útimo conto, fantástico!!! Que tesão de conto, muito bom!! Vc também faz agente pensar em certas coisas...bem, era para isso mesmo, né? Fui o primeiro a ler...mas veja, vc é bem realista hein? O final do conto muitas vezes acontece sim, na vida real...eu diria que é uma especie de competição, há caras que se sabem que foram corneados, querem transar com a mulher como se marcassem o território...tipo" Fulano te comeu, mas quem está te pegando agora sou eu"! Você é psicóloga tb, menina? rsrsrs..como disse Caetano Veloso..."Sexo é simples" é sim, mas há nuances únicas nesse universo de prazer que envolve o sexo...há tanto corno que se excita e tem prazer vendo sua mulher com outro(s)...morro de rir com tudo isso, acho fantástico, mesmo....por que sexo é vida, é bom, é gostoso, move o mundo...poderíamos dizer que o sexo, se bem elaborado e feito com detalhes, faz msmo o mundo girar...e como!! Eu, que sempre priorizei isso em minha vida, se mpre gostei mais do qualquer pessoa dita normal ( Por isso sei que sou meio doido mesmo) e o que é píor, continuo gostando...cada vez mais! e vc sabe colocar essas questões com uma naturalidade, verdade e objetividade únicas!!! Adoro!!! beijos e parabéns mesmo ... amo seus contos, poesias...
Beijão poetisa vc é o máximo
...
Comentário postado no site Recanto das Letras
23/12/2013 18:53 - Ray Scott
Um conto forte, poetisa, amei o fato de ser o primeiro a lê-lo...mexe com a libido, com a imaginação... Parabéns, na mosca! Beijo
24/12/2013 04:47 - Tomb
ResponderExcluirgood
...
24/12/2013 18:01 - Miguel Jacó
Boa noite Sandra, as relações de afetos são todas teatrais, ninguém expõe o que de fato sente, e o outro por vezes fica sensibilizado, e tenta corrigir algum desliee que imagina ter cometido diante do falso pranto de quem lhe acusa de menos preso, ou pouco caso, é por estas e mais outras que eu desisti, desta competitividade amorosa, prefiro bater punheta, Parabéns pelo seu contundente conto, um grande abraço, MJ.
25/12/2013 22:20 - Joey Valério
ResponderExcluirMe perdi um pouco na sua narrativa, as vezes me confundia sobre quem estava falando. Mas vamos para a parte boa: a estrutura que você escolheu para escrever foi muito boa. Claro que você precisa melhorar, para evitar confusões, mas vejo que você tem um certo domínio sobre a mesma, dando margem para evoluções. Mas o ponto alto da minha crítica está no enredo. Ache sensacional as suas ideias e como você descreve as cenas. Em suma, ache teu texto muito bom. Parabéns.
31/12/2013 20:49 - Heribaldo de Assis
ResponderExcluirAdorei rss Veja os meus textos
Comentários Recanto das Letras
ResponderExcluir08/01/2014 20:36 - Teseuu
=)
..
27/08/2015 16:56 - ALCOVAARDENTE
Viagem lúbrica dos sentidos num texto delicioso! Beijos e linda noite!