
O cabelo loiro, ofuscante, já não existe. Lembrei
que tinha vontade de tocar (tara minha na época, sabe?). Quando a banda Maria
Angélica (não mora mais aqui) aparecia na tv, além do som que é muito bom,
passava pela minha cabeça praticar o ato e pegar no cabelo do vocalista
(risos).
Sou um pouco tardia, mas impossível não deixar
registrado esse acontecimento, afinal, minha filha quase recebeu o nome da
banda. Sei que ela não aguenta quando começo a falar no assunto, mas é um fato,
seu nome seria Maria Angélica, estava decidido. Não sei o porquê eu mudei.
Pensei que terminaria aquele domingo tristonha.
Tinha sido um dia aborrecido. Precisava tomar uma decisão urgente e como
prêmio, fui exaltada, conhecendo um ídolo da adolescência. Dei sorte naquele
dia. Me senti privilegiada. A Maria Angélica pode não morar mais naquele
endereço, mas a banda e todo seu trabalho estão trancafiados a sete chaves na
memória que tenho certeza não ser apenas na minha. Agradecida pela simpatia
Fernando.
Texto escrito em 30/04/2014
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