Manifesto-me
àquilo que não vemos saída
a negligência blindada em um sorriso
a precariedades em ações mal definidas
a espera infinita
a covardia
a frieza do ser
ao estado corrompido
a troca de gentileza com quem não se esta a fim
a falta de delicadeza
ao derramamento de sangue
a critica compulsiva
a mentira que fui obrigada ouvir
a carência sem objetivos
ao demente e alheio
ao corpo de imperfeitos espíritos
a decadência dos sentidos
ao derradeiro posto alvo combatido
ao homem decorrente em estados cilíndricos
a doença do corpo e do espirito
a mediocridade contida em mim
a falta de respeito
ao desassossego
ao medo
a isso
somente a isso
desejo:
um vai se foder com gesto no dedo!
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