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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Iluminada





Hum!
Todos a olhavam. Ela travestia o olhar em facetas  de rogada 
Impaciente, numa esquina, aguardava.
O luminoso quebrado, instigava o colapso de carros, dificultando a chegada ao outro lado da rua. A loja de conveniência logo fecharia, queria algo pra comer e cigarros.
Interessante como o tempo se torna senhor obsessivo para o que é relativo (?)
Tentou olhar, mas a neblina a impedia de saber a hora exata
Num impulso
Avançou sem olhar pros lados
Do carro,
Eva iluminava

Forasteira em noite embragada








Um comentário:

  1. Comentário postado no site Recanto das Letras

    28/10/2014 23:14 - Fernando Tanajura
    Beautiful! Best regards, F.

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