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sexta-feira, 23 de novembro de 2012




Entre atos grunhidos



Você acha que estou bem, meu corpo esta em forma?
Ω Claro meu bem, você esta maravilhosa! (pensou: gostosa!)
Porque mentes pra mim?
Ω Quem disse que é mentira?  Você é o amor de minha vida.
Como falas-me isso, se acabamos de nos conhecer?
Ω Basta olhar na braguilha. Risos.
Assim você me ofende com essa conversa de braguilha, e
    ereção não quer dizer união.
Ω Como não? Você sabe como será o dia de amanhã? 
    Chegamos. O quarto é esse, entre! 
    Abraçando-a com mãos aflitas, sedento a conhecê-la por
    inteira   num ato pudico a toma como vadia.
    Intuição. Exacerbação. Podrida melodia.


“Carne,
 desejo.
 Beijo, 
 apego. Invadir-te entre suas pernas abertas,  meu sossego.”



Sandra Frietha
São Paulo, 24 de Novembro de 2012.



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