Sempre e em PLENO pêlo
Ele sorriu pra mim.
Sim, era isso o que acontecia.
Já era tarde para que como louca me esquivasse desse olhar, mandando
o se ausentar.
Como coisa do destino, ele ali permanecia a sorrir.
Aquele corpo e seu jeito de falar, nessa hora difícil é pensar, pois
o que ele fazia me deixava aflita, até então não tinha visto alguém assim
sorrir.
Mesmo naquele instante do seu semblante a expressão de bom moço era
o que eu via enquanto pra mim sorria.
Os sinais no ar exalam um outro odor e o desejo dessa boa companha
florescia.
Debaixo, nesse ato, numa posição esquisita , o gemido alheio
aumentava meu desejo.
O corpo reagia a contrações de vai e vem.
Labuta desconcertante, uma gota de suor invadiu minha garganta e
tantas outras mais escorria em meu seio.
Entre minhas pernas sentindo sua grandeza , da caixinha cobiçada e
molhada , ele dizia que eu
o levava ao desespero.
Nessa luta onde ambos renunciavam o fim, o cataclisma anuncia: “Estou Aqui!” percorrendo minha veia
fazendo menção da explosão que houve dentro de mim e de que também rompi a barreira desse ato libertino, onde corpos nus saciados agora descansavam num estrado a sorrir.
Sandra Frietha
São Paulo, 22 de Dezembro de 2012.
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