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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

“O lado negro - Mentiras em resina”

Em minhas poesias há um que de loucura.
Exige-se algumas releituras para compreendimento dos apelos explicito e obscenos

Cuidado ao falar, pois não sabes o que registrará o meu olhar
Se colocasse no papel o que eu não vejo,  mas sinto de informações  nesse redemonhoso caminho tão deleitoso
Certamente me levariam pra fogueira

Minhas rimas teriam a classificatória de abominável, uma das pragas do Egito, ou pior,  vindas de  uma das bestas do apocalipse para aqueles que se dizem normal, pois a palavra boçal não classificariam tais seres zombeteiros.
Sou mulher e é necessário mesmo que me mantenha de boca fechada para ser considerada uma lady, amada?, sem sujeira?

Sou vista como provocadora,  gosto mesmo de instigar as pessoas.
Sou menos que um pingo e como argueiro saio vestida de guerreira
Pode isso?
Gosto de escrever sobre as reações vividas,
Pode parecer uma exposição descabida, mas pra isso fui feita.
Em pele de anjo tenho lapsos dissonantes, couraça de ouro é o que me dá apoio.



Sandra Frietha
São Paulo, 27 de fevereiro de 2013

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