EXTRA! EXTRA!
Saiu do globo, veja!
Ligo o aparelho
E do telejornal vejo noticias não escritas
As tais mensagens subliminar
Ocultas num teleprompter
Que em berros, se pudesse, escarraria em minha cara
Não acredite em tudo o que vão lhe contar!
Chego a questionar...
Porque tanta baixaria?
Descaramento?
Hipocrisia?
Essa dinheirama sendo desviada
Sabe lá Deus pra que lugar?
Num entendo o porquê de tanta mentira
Dessa boa gente bem vestida
Achando que florindo um mal estar
Irá estancar o desrespeito que rodeia até mesmo as
mediações daquele lugar
Ah, isso tenho visto
Falo como dona de casa
A rainha de um lar
Mulher
Que bota os filhos na escola
Verifica as notas
Do par de meia, procuro o outro pé
Faz a feira
Tira a mesa
Pega a fila no Banespa (hoje Santander)
Quara a roupa branca
Pra ficar de alvinha ainda mais branca
Faz a janta
E nas noites
O sujeito que escolhi pra viver me sorri
Sedento em desejos ainda diz que me qué
Aja tempo pra sê muié!
E um dotô vem dizê que num é bem isso que eu estou
entendendo
Que ele fez o que podia
Foram os outros que rejeitaram a demanda
Priorizando pautas e viagens em naves pagas
De tributos de parte das economias que eu juntei pra
viajar com o Zé
Ganhar pra não trabalhar,
Quem não quer?
Mas se temos a mesma função
Eu como dona de casa
Você um politico que já é,
Organizar um estado...
Bora trabalhar!
Eu dou conta.
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