Parem só por um momento e olhem bem para esse cartaz
“Ovelhas que voam se perde no céu”
Só posso dizer que a odisseia , que me era até então incerta, se
desenrolou num gosto de “viva a vida e esqueça os “mas”... miseras suposições
de pobres magistrados e acadêmicos, que embolorados em suas salas sobre as
mesas abarrotadas de dilemas, aguardam
respostas para aquilo que por mais destrinchado, jamais será desvendado. Os loucos, esses sim entendem o que digo. A vida é isso, viva. Claro, sei que ela é incerta, mas quando menos se espera, ela se mostra igual a uma flor, que mesmo
cheia de espinhos ao desabrochar, nos faz recordar de uma certa delicadeza e dai
forçosamente nos pegamos obrigados a sorrir. Nessa um pouco mais de uma hora, amei tudo o
que vi e vivi. Foi bom mesmo. Confesso, sou
fã dessa atmosfera em que Mario Bortolotto nos faz vagar em suas peças. A
trilha sonora dá os últimos retoques, pra acabar com o cabra. Histórias paralelas, que na maioria das vezes
o ser humano troca de papel.
O texto é de Daniel Pellizzari
Adaptação, Direção, Sonoplastia e
Iluminação: Mário Bortolotto
Peças Du Mal, faz um bem. Vai lá
Texto publicado no Facebook 15/03/2014
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