...
Chegou ofegante. Estranhamente perguntei (não que eu
me preocupasse) - o que houve? Resposta
alguma obtive. Não por mim, mas pelo
tempo que juntos estivemos. Afinal, não fora de todo desprezível o convívio
(...) De fato queria saber o motivo que lhe trazia a feição transfigurada. Isso
me incomodava. E mais uma vez, sem resposta. Olhava a janela já um tanto fria.
Talvez se recuperando da letargia. Na face um punhado de feições sem traduções.
Pensando bem, somente a necrofilia de quem não vê graça em um precioso gole de
café. Um traço que seja. Já não havia vida.
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