Não é necessário terem espirito suicida. De forma
alguma. Que sejam de aspecto aborrecido, contraventores da cultura submissa.
Não, não é preciso. Mas que se permitam a vazão a loucura, a quebra de sigilos.
A ruptura dos sentidos. Dizem que para cada tipo de sofrimento, há uma
recompensa. Para quem torce o nariz, herdeiros musical somos de uma forçosa
cultura que em senzalas maltratavam os acorrentados. Negros, homens e mulheres.
Vivos há no cenário, lendas, remanescentes do inconformismo, contestadores, aos
olhos do Estado, transgressores. Dou o mair valor aos que conheço e tenho por
amigos.
Só que alguns tem em mãos o que foi gerado através
de lamentos, ainda o melhor argumento. Das safadezas imaginárias dentro da saia
da garota, trabalhando no campo, o sonho de liberdade. Do Bebop ao Blues. Hoje
é livre, e já parou para pensar no que tem feito com isso? Cada nota
independente ao estilo enlouquecem com todo seu poder, antes gritos de cativos.
Daí, você anda por ai com a cara do John Moskovitz. E quem disse que a
igualdade esta na produção em massa? Não a você, mas de onde tudo se originou,
Honre. Faça algo criativo. O rock 'n' roll anda órfão de seus filhos.
..
Escrito após ler um breve relato do amigo Adriano
Ravon sobre o cenário musical nacional
Titulo: da músca
Hey Hey, My My - Neil Young
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