Chegou a comida. Ela mais bebia. No bar, o tilintar
dos copos misturava as palavras grosseiras, que encobria o som que vinha do
pequeno rádio próximo ao caixa.
Desejou que silenciasse, tudo, menos a música. Ele
agia como se nada o incomodasse.
"você não vai comer?"
"Inutilidades desabam sobre mim"
"o que disse?"
"esquece!"
Pela manhã, foi o que aconteceu ao abrir o armário,
e agora sentada em frente a ele sentiu o mesmo.
[O que fazer?]
(Entre as pernas fora feita uma promessa...)
Vira e volta outra hora! Disse a garçonete. O doce
já era fel. Em menos de um instante protagonizaria a cena triunfante. Desfaria
a mesa.
Divagou sob incertezas. Embriagou o mundo com
resenhas.
Desgastante fragância de teu cheiro sobre o excesso de
vomito sobre a mesa.
Comentário postado no site Recanto das Letras
ResponderExcluir08/01/2015 19:10 - Norma Aparecida Silveira Moraes
BELO EXPERIMENTA, REFLEXIVO... APLAUSOS MIL