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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Amor de Minha Alma






Parte I

Quisera eu ter o poder de te esquecer
Quisera eu o poder de em palavras sujas te enlouquecer
Quisera eu confabulando com o espelho pedindo apelo,
que seu semblante reflita a angustia conhecida apenas pelo travesseiro.
Quisera!
Quisera!
Quero por um segundo não ter a certeza que me amas por inteiro
Ou, melhor dizendo
Que outros também não tenham essa certeza, pois assim diminuiria a confessada tua fraqueza
Quero dizer ao mundo que aquele que se nega a mim, ainda me faz sorrir
Pois guardo no peito a certeza de vivê-lo.


Parte II - (Loucura)

Queria poder descrever essa sensação estranha em meu organismo
Sensação que transmuta e implora os gemidos
Dura coisa essa não estar perto e saber que estamos ligados ao umbigo
Mente maldita! Deixe-me em paz!
Estou surtando e aproveito o ensejo para cumprir obscuros desejos
Vendo-me no poço, virei o rosto, perdi o equilíbrio e sorri ao sarcasmo lírico.


Parte III – (Ele)

Queria te dizer que os dias me consumiram.
Enfim, o que era omitido, aos tímpanos foi espalhado pela fumaça da fogueira com clareza.
Todos ouviram
Pois trago no peito a beleza que me inspira,
E entre quatro paredes, me deito com a menina
Que me sorrindo traz no olhar refletido o endosso de minha covardia, denominada fraqueza.
Já que não eu, que assim seja.






*de algum momento de 2012







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