Caminhava entre tantos devaneios. Também pudera,
tudo o que era certeza havia se corrompido. Certos gracejos a faz observar a
sua volta. Notou algo estranho nos olhares dos que a surpreendia. Eram
bombardeios de lisonjas em desejos que não podiam ser contidos. Ao
compreender o que ocorrera, vil e
faceira sorri.
Atravessou a rua. Um vento calmo e um tanto
malicioso ameaça: “sua saia irá subir”.
Ela fingindo, como quem diz: “isso não é comigo”, cobre a aposta, permitindo-se
a extravagancia. Por um segundo, de um berro no sinal, a incredulidade de quem
vendia o jornal, tudo, o que havia de
mais intimo fora explicito.
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