Aborrecida no canto da sala, sorriu assim que a
porta abriu. O tempo em flagelos reitera a lembrança de algo que não se ousou
arquitetar.
Sentia-se inquieta. De dentro pra fora, percorreria
as dependências, cheiro, furta exigência, que intuía sobre maneiras
desconhecidas da casa. Nem mente, menos, sentimento, souberam exprimir o que se
passou no vasto singular tempo, que retraia o olhar.
Certa da perplexidade que embaralharia quem quisesse
decifrar o efeito rarefeito de uma coca diet sem gelar. De imediato, como a um
inocente no hospício demente. Barata tonta, alucinada, sem sequer se embriagar,
permitiu-se (...) Ai!
Comentário postado no site Recanto das Letras
ResponderExcluir05/04/2015 18:42 - Eemanuel
Lindo e sensível poema.