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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Sinônimo de Amor






Partirei do início. Particularmente,  já não havia uma legião de questionamentos. Ao menos em nós não.
Estávamos diante dois anjos, de instintos alterados ao que o acaso exaustivamente vinha dando “banana!” à exacerbada gana. Pois é, chegara aquele momento, onde a grandeza da existência,  que camuflada em frivolidade, nos  traz um antidoto [  ] e transfigura em flor.
Se temporário à nossos males? Não importava.  Em trégua, aceitamos em estado  hilariante, clamando sob ecos Cazuza  versos embriagados; “mais uma dose, é claro que eu estou a fim”  mais e mais (…).
Aliviada, suspirei. Descruzei os braços,  sinalizando o ato propício a um desarme. Nesse instante “entreguei o alvo e a artilharia”. Não que estar só, revirar na cama,  fazer o que se quer  (sozinha) enfado causasse. De modo algum, ao menos pra mim.  Mas ele chegou, “tive medo… não sou perfeita … eu não esqueço”.
Das coisas de criança, o homem adulto,  traz uma lembrança – brincar –  e brincar é bom com quem se quer beijar.
Chega uma hora que cansados ficamos de tanto eu. Ao molde papel parede, blasé, fazemos caras e bocas parecendo indiferentes a coisa toda, mas só parecemos.
Dai o crash (!).  Algo  em nós sai do estado habitual. Inflama a esperança.  E nessa conturbada correria nossa de cada dia, notamos a diferença no quadro de metas que só estressa. Somos tomados pelo novo. Onde não há esforço.  Ser simplesmente eu e ele(a), sem perder a essência  do “eu” em detrimento ao outro. E o “nós”  toma forma de conjugação perfeita.
Dai, a pessoa chega e  fica difícil  dizer não.
– Você vai ficar?
Inquirimos somente para que conste nos autos.
– Tá! Fica ai.
Sorrimos de bobeira.
Ser fisgados, urge a ânsia, pois necessitamos. Sei lá!  Se amor esta  quando damos de cara com  aquela  companhia  que nos  acalma –  o cúpido me flechou.
 “Quem um dia irá dizer que existe razão,

nas coisas feitas pelo coração?

E quem irá dizer que não existe razão?






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