Esvaziamente
Injurias, é o que acabas de me dizer!
Como poderia eu tirar o que é seu?
Apenas vim buscar o que me é de direito.
Sangra e dói...
Mediante a um leito é normal tal questionamento.
Eu mesma faria acusações
piores diante a este pressuposto.
Mas, quando vem a calmaria, agradecemos a esse que
permitiu com tanta verocidade sermos dilacerados pelo tal mal ou subjetivos delírios.
Sim, o mal existe.
As rochas
desgastam, o vulcão explode e a porcaria incide.
Mas quem se prende a esses questionamentos se esquece de
um principio simples, o corpo não é oco.
Infinito do finito.
Quem disse que na terra o homem pereceria de inanição ou falta
de informação?
Quisera eu poder ter a resposta a tais indagações.
O que adianta estar “super antenado e continuar crendo no
nada?
Poesia? Sim, sou.
Foi assim que aprendi a não desistir.
Com lagrimas nos olhos sigo gladiando por entre espadas.
Como não ser agressiva dizendo coisas que creio se a meu
redor a desordem é o que vejo?
Talvez no momento que se é conhecido por fim, tudo um dia
fará sentindo.
A meros expectadores que se incomodam com o jeito que cada
um tem em seu ser, eu os chamo toscos.
Um homem com preço de sangue pagou por minha, a liberdade,
portanto, deixem-nos em paz!
Formentos dissonantes pairam sobre minha mente, o que
para muitos é o lamento.
Parecia que falava sobre física quântica, o que é coisa subhumana.
Tragam a camisa de força!
Sandra Frietha
São Paulo, 14 de Janeiro de 2013.
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