Silêncio!
Já não há tempo.
O tardar da hora, escandaliza o que é tido bom trato.
Me abrace!
Trêmulo, o corpo reage em ondas provocadas pelo ruido da chuva e
o lamento no chão se esvai contemplando toda sua decomposição.
Bem e querer se fez surpreender
Também pudera.
Uma alma reluta entre vedetes entrigueiras, que lamentam
do corpo repousado a penas e plumas.
Um absurdo!
Se fez entender.
Da loucura em sorvir a plenitude,
Sou fácil presa da doçura do que sai de tua boca,
Pronúncia doce.
Talvez não hoje!
Melhor não.
Ao bom sacana entende-se:
(Volte,
aqui estarei amanhã)
Esvoaça sem entender meu
cabelo,
Veja!
É o vento,
Que em pleno desejo traduzo ao som de festejos do referido
presente que tenho medo.
Sujeito esse indiferente, que me combatendo, combatido se sente em reconhecer que (não) enlouquecerei (somente
de prazer) vendo o obtuso não tão imundo me conduzir a volúpia em cataclismas
por seus dedos.
Não me negaria a esse deleite (pensamento)
No ouvido (dele)... Agora me beije.
Comentários postado no site Recanto das Letras
ResponderExcluir27/04/2014 08:29 - Eemanuel
Poesia linda e romântica
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27/04/2014 14:46 - Marinho de Sousa
Belíssima poesia, Sandra.
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29/04/2014 02:23 - Mário Corredor
hum...gostoso ler isso!!